quinta-feira, novembro 30, 2006

Ira trotante

Está estatelado na poltrona. Ao lado, um doze anos, que deixa guardado para os momentos - ou para receber convidados - especiais. Do outro, o telefone toca.

- Sim?

- Err... Com quem falo?

"Falo?" E terríveis imagens vêm e o atormentam.

- Qual o nome do senhor? Insiste a voz do outro lado após alguns instantes hesitantes.

- Bentinho...

- Preste atenção, Bentinho! Nós somos seqüestradores, estamos com seu irmão! Se você não quiser que o façamos em pedaços, siga as nossas instruções!

De súbito, o torpor em que se encontra, cessa. E o genuíno líquido escocês corre por suas veias sem causar efeito algum.

- Quem está falando?...

- Escuta, seu desgraçado! Seqüestramos seu irmão, vamos arrancar a pele dele, está compreendendo? Se você não quiser isso, começa a anotar aí as nossas exigências...

Que ironia! O irmão que o corneara está em poder dos facínoras. E a ira amainada pelo emergir da depressão, retorna. Ele não poderia limpar sua honra com as próprias mãos, mas eles...

- Pode picotar!

- Err... Como?

- Pode picotar! Sou um desgraçado mesmo! E este canalha que me desgraçou, picota!

- ...

Do outro lado, o ameaçante bate o telefone. Perplexo, vira pro comparsa, "Compadre, nunca vi isso!".

Do lado de cá, nenhum arrependimento. A ira não havia submergido...

**********

IMPORTANTE: Está sendo noticiado que alguns tipos de bandidos estão extorquindo pessoas com trotes telefônicos. Eles ligam para o cidadão, algumas vezes a cobrar, inicialmente dizendo que são do Corpo de Bombeiros, da Polícia, etc.; depois, contam que são bandidos e que estão com algum familiar da vítima; então, exigem o pagamento de quantias em dinheiro, ou qualquer objeto de valor (até cartões telefônicos), para o resgate.

Porém, estas instituições públicas não ligam para os cidadãos, muito menos a cobrar, e menos ainda sem saber o nome. Ao receber qualquer ligação deste tipo, desligue o telefone imediatamente e, se possível, faça um Boletim de Ocorrência na delegacia mais próxima.

Fique em alerta!

segunda-feira, novembro 27, 2006

O que vejo na mídia

Havia muita coisa sobre a qual eu queria dissertar por aqui. Por exemplo, o caso da morte da modelo anoréxica era uma. Queria discorrer aqui sobre a estupidez que, para mim, o mundo da moda representa na vida; sobre a relação deste mercado com o nosso tipo de sociedade; e sobre as psicológicas que essas pobres moças parecem apresentar. Eu vi muita coisa na mídia. Vi criticarem as agências irresponsáveis que mandam as moças para lugares onde os perfis dela não atendem as expectativas, a pressão que o mercado faz para que a modelos tenham cada vez menos peso, a falta de apoio psicológico para as modelos. Vi uma crítica velada à mãe, que não percebeu que a filha estava doente, e que deveria fazer algo para reverter a anorexia que a levava à morte. Pelo que pesquei, a lógica do raciocínio era a seguinte: as meninas são umas coitadas e o mercado, ou a vida, que é cruel. Apresento um contraponto. Não seria a modelo a responsável pelo seu próprio destino? Não era ela quem queria realizar o sonho de ser modelo e viver todo o glamour instituído a essa carreira? Ué, ela deliberadamente deixou de se alimentar para perder peso; acabou inconscientemente se suicidando.

E uma entrevista a que assisti no último sábado, no programa do Amaury Jr.m poderia ser outra coisa a comentar aqui. Não me lembro dos nomes, mas um homem idoso, mega-empresário, estava anunciando seu noivado com uma mulher muito - mas muito - mais jovem que ele. Bonita, também. Err... Um casamento que será por amor, suponho? Mas não seria isso que me faria disparar minha metralhadora. O que me deixou irado - sim, porque eu fiquei muito irado com este senhor - foi o seu comentário a respeito dos feriados (o excesso) que temos no país. Ficou implícito que ele se referia ao mais recente feriado em nosso calendário, o do Dia da Consciência Negra. Ele criticava os feriados, dizia que o país precisava de trabalho. É, o país precisa de trabalho, feriado é coisa de vagabundo, coisa de gente preguiçosa que nunca vai progredir na vida. Perdoem-me, mas foi isso que eu li em seu comentário. Não duvido que o referido senhor trabalhe, e que também já tenha trabalhado bastante em sua vida, mas ele é um capitalista. E o capital, minha gente, não trabalha, é o trabalho que trabalha para ele. Sua crítica era classista, a visão de quem está do lado mais forte da corda - olha o espectro do Marx rondando por aí. E eles têm tudo, têm poder, têm posses, têm a mídia (prestem atenção a quanto microfone há disponível para essa ladainha), e têm a grana. E o que o povo tem? Só a força de trabalho. Bem, tem também um pouquinho de liberdade, mas essa foi uma grande sacada da turma do capital, um bom assunto para crônicas futuras. Mas a real é que o povo só tem a sua força de trabalho, e olhe lá.

Mas como eu dizia, havia muita coisa que eu queria dizer aqui, mas há uma coisa que desde os fins das eleições eu preciso expressar. É sobre o meu descontentamento com a mídia em geral. Aliás, a mídia não deixou de estar presente nas duas coisas anteriores que falei. Aconteceu que meu dissabor com a grande mídia foi tremenda. A falta de compromisso com a imparcialidade dos veículos das parcas famílias que dominam a mídia brasileira ficou escancarada nessas eleições. Com raras exceções, todos estavam contra o Lula. Mas a população o reelegeu, e aí? A quem a grande mídia estava representando? E deveria ser assim o papel da mídia em nossa sociedade? Vejam, eu até concordo que cada veículo tenha a sua opinião, mas que esta seja expressa nos espaços editoriais, que os informados fiquem sabendo claramente que aquilo é a posição do dono do veículo. Mas não foi isso que eu vi. O que eu vi foi a opinião dos donos implicitamente expressas nas pautas, nas notícias, em todos os espaços noticiosos, onde não deveria haver parcialidade. Bom, pelo menos é assim que eu entendo jornalismo, a crítica num lugar e o fato em outro.

Novamente, este assunto rende muito texto, muita análise da história e do momento presente; só que serei prático, vou para as conseqüências - as minhas. Decidi por conta reagir a toda essa agressão que minha a inteligência sofreu neste últimos tempos. Cancelei minha assinatura da Folha de São Paulo, não assisto mais aos telejornais da Globo. Ainda ouço a CBN, mas com muita ressalva. Gosto do trabalho de alguns profissionais daquela emissora, como o Heródoto Barbeiro e o Juca Kfouri. E gosto também de ouvir o Carlos Heitor Cony, que sou fã, mas desisti de enviar-lhes meus e-mails críticos e desconfio de quase tudo que ali é noticiado. Em contrapartida, diversifiquei minhas fontes de informação, a maioria oriunda da Internet - o canal disponível que permite a maior democratização possível do acesso à informação. Como podem comprovar nos links deste blog, tenho buscado minhas informações e algumas opiniões nos blogs do Paulo Henrique Amorim, uma surpresa para mim; do Franklin Martins, o melhor analista político brasileiro; do Luís Nassif, o melhor analista econômico brasileiro; do Josias de Souza, que tem interessantes fontes de informação e pontos de vista; e do Zé Dirceu, que tem história, tem muito conhecimento da política e faz ótimas análises. Também visito freqüentemente o site da Agência Carta Maior, assumidamente de esquerda, mas que apresenta suas análises com muita ética, sem baixarias. Telejornais? Só os da TV Cultura. E gostaria muito de assinar a Carta Capital, que tem combatido o poderio dos grandes, mas não tenho tempo e dinheiro disponível para tal empreitada.

É claro que às vezes vou nos portais UOL e Terra, que zapeio em alguns telejornais da Record, da Band, de vez em quando dos da Globo, só para dar uma conferida, mas não os levo a sério. E, claro, às vezes assisto a esses programinhas banais de entretenimento, como o do Amaury Jr. Mas aí, meus objetivos são outros. Todos convivemos com pessoas de diferentes níveis culturais e de interesse. E conviver significa compartilhar, tanto o nosso tempo como a nós mesmos. É por isso que às vezes eu fico sabendo sobre o que a high society faz por aí, como ela desfruta das benesses que o capital lhe proporciona e outros assuntos afins a essa classe social.

Bom, aí está. As minhas pedras que há muito precisava atirar.

sexta-feira, novembro 10, 2006

Dá-lhe Porco!

Freqüentemente eu tenho idéias que ponho no papel, assim como, freqüentemente eu tenho idéias que eu abandono. O blog "Imaginando Textos" é um exemplo de idéia que pus no papel e depois abandonei.

Agora tenho outro exemplo de idéia que pus no papel. É o blog "Dá-lhe Porco!"(há link na seção ao lado). Já aviso, não é para agradar às massas, pois é um blog sobre o Palmeiras - time que já demonstrei aqui torcer apaixonadamente.

Não sei dizer se vale a pena ler seus posts. Nem aos palmeirenses. Só sei dizer que é uma tentativa minha de fazer algumas coisas que gosto. Escrever e falar sobre o Palmeiras e, conseqüentemente, sobre futebol.

Ah, mas vai ter política lá também. E economia. E até, quiçá, sociologia. Eu tenho muitas idéias sobre a relação de futebol com essas disciplinas. Vou cuspir tudo lá.

Por ora, o que quero mesmo é registrar a criação do "Dá-lhe Porco!". Se tiverem algum tempo disponível aí, dêem uma olhada lá. Aí vejam se vale a pena ou não.

Uma auto-análise

A vida está me ensinando que com o passar do tempo a gente fica mais analítico. Explico-me. É que neste meus 26 anos, adquiri a capacidade - ainda incipiente, confesso - de revisitar minha vida na memória e defini-la em etapas. Não essas etapas biológicas: infância, adolescência, etc.; mas etapas psicológicas, ou literárias, onde as etapas são capítulos.

Com este blog não está sendo diferente. Revisito ele e tenho percebido no que foi, no que é e no que está se transformando. Para mim, não há dúvida que seu início foi uma tentativa de expressão, como se vê nos primeiros posts. Após um longo hiato sem posts, veio outra fase, uma fase de autoconhecimento. Os textos são multidisciplinares, atiram para todos os lados, testam suas potencialidades. É uma fase em que a literatura quer definir sua forma. Ao mesmo tempo, é uma fase em que o blog quer a sua forma.

E aqui eu dou a explicação para isso. A vocação do blog é a subversão, e para subverter algo, tem que se conhecer esse algo. Derrubar a ordem seja ela qual for - mesmo que seja a própria ordem. É por isso que eu digo que uma nova etapa está para surgir por aqui. O blog está para se subverter. A mudança de layout é um indício. E não será surpresa alguma se, daqui a pouco, o nome passar a ser "Diário Subversivo" - que é um abismo de distância para "O Diário de um Subversivo".

Bom, só me resta então esperar o desenrolar dos textos aqui para confirmar a minha crítica. Até lá.

quarta-feira, novembro 08, 2006

Dia de palhaço

Este texto trata de um fato que ocorreu com este missivista, um fato que é passível de ocorrer com qualquer um que seja cidadão e consumidor.

Dos fatos.

São Bernardo do Campo, 24/09/2006, um domingo. Adquiri um PC HP 1230, processador Pentium 4, 512 Mb de RAM, gravador de CD/DVD e monitor Proview 17'' tela plana no Extra Anchieta, conforme Nota Fiscal número 142312 série 2. Fui para casa feliz e contente por ter adquirido o tão sonhado micro novo.

São Paulo, 28/09/2006, quinta-feira. À noite, em casa, entretido, eu configurava os softwares prediletos no computador, quando o monitor pifou. A tela se distorceu e nenhum dos controles de ajuste funcionou. Passaram-se mais de 3 dias da compra do equipamento. Não posso trocar na loja, tenho que levar na assistência técnica. Irritação, depressão, resignação. Passei por esses três estados até decidir ir a famigerada assistência técnica.

São Paulo, 14/10/2006, um sábado. Devido à inusitada situação de ter sido premiado com um monitor com defeito, e também por ter apenas o sábado disponível para resolver esses assuntos, apenas mais de duas semanas depois do monitor ter pifado, pude levá-lo lá, na tal assistência técnica, chamada Servicompo Eletrônica Ltda., localizada na Rua Itapura, 999, bairro do Tatuapé. Escolhi esta porque eu moro no Ermelino Matarazzo, bairro da Zona Leste de São Paulo, como o Tatuapé. Poderia ter escolhido uma outra, que fica na Penha, mais perto ainda, mas, por motivos que só os deuses sabem, fui a essa que descrevi. Fui lá, eles me receberam, receberam meu monitor e disseram que de 3 a 5 dias me retornariam. Até aqui tudo bem.

São Paulo, 20/10/2006, uma sexta-feira. Recebo um telefona da assistência técnica. Meu monitor está pronto, já posso retirá-lo. Oba!

São Paulo, 28/10/2006, sábado. Fui à assistência técnica retirar meu monitor. Não consegui. A empresa estava fazendo uma mudança naquele dia, eles não estavam com o sistema online, os equipamentos estavam guardados todos desordenadamente, disseram que não tinham como pegá-lo para mim. "Mas eu vim lá do Ermelino Matarazzo, vou perder a viagem?", dissuadi. Eis que ouço como resposta: "Por que o senhor não ligou para saber se podia retirar o monitor?". Como? "Estava na gravação da secretária eletrônica que hoje não teria expediente!". Sacrilégio! Eu não acreditava que ouvia aquilo. Retorqui. Disse que eu havia sido comunicado que o monitor estava disponível para retirada e que eu já sabia do horário de expediente aos sábados (até o meio-dia), logo não tinha motivo nenhum para ligar para eles. "Como é que eu vou saber que vocês iam fazer mudança hoje?".

Antes de concluir, apenas uma pequena explicação. Lembram que eu disse que só tinha os sábados disponíveis para resolver esses assuntos? No sábado dia 21/10 eu já tinha um compromisso inadiável, por isso eu estava lá no dia 28/10.

Pois bem, insisti que eu não poderia prever que naquele dia não haveria expediente, logo que não tinha culpa no cartório, e insisti que eu vinha de longe, que estava perdendo tempo e dinheiro ali. Nada, eles continuaram irredutíveis. Ok, resignei-me, mas não antes sem fazer ameaças. Sim, ameaças! Ameacei reclamar com o gerente da loja (não havia um responsável ali) e com o fabricante do equipamento. Então, uma funcionária não se conteve, catou a ordem de serviço das minhas mãos e disse: "então tá, vou buscar o seu monitor e daqui a duas horas eu volto!". Alto lá. Grosseria comigo, não! Catei de volta a ordem de serviço e fui embora, prostituto da vida. Meu dia estava só no começo, e eles não sabiam que eu tinha ainda que providenciar a festa de comemoração do meu aniversário lá em casa. Comecei o dia muito bem!

São Paulo, 30/10/2006, segunda-feira seguinte. Pus-me a cumprir as ameaças que prometi. Liguei para a assistência técnica para reclamar com o gerente sobre o ocorrido no sábado anterior. Um tal de Sr. Marcelo me atendeu. Como era de se esperar, ele já estava previamente inteirado sobre o ocorrido. Ouviu-me educadamente, mas discordou de mim, manteve o argumento de que eu deveria ter ligado antes para saber se poderia retirar o monitor "Mas isso é futurologia!", retorqui. Não recuou e ainda me relatou que uma situação semelhante ocorrera no mesmo dia com outra cliente e que esta ponderou que deveria realmente ter ligado antes para saber se no dia haveria expediente. Não deixei por menos. Mantive o argumento de que não poderia saber se haveria expediente, e disse que a loja deveria, e tinha os meios adequados, para avisar aos clientes que tinham equipamentos para retirar de que naquele dia não seria possível. Meios mais eficientes do que deixar uma gravação na secretária eletrônica da loja. Mas minhas reclamações foram em vão, assim como minha tentativa de convencê-los a me entregar o monitor em casa, como forma de me ressarcir pelo prejuízo que sofri. Apenas acataram minha versão de que foram grosseiros comigo no dia e prometeram sindicância, mas, como ironicamente disse ao Sr. Marcelo, só me restava voltar lá para buscar o monitor com um nariz de palhaço.

Então, fui cumprir a segunda ameaça. Liguei para o SAC do fabricante do monitor. Relatei os acontecimentos e registrei minha queixa - um monitor novo que pifa na primeira semana e um péssimo atendimento na assistência técnica. Prometeram-me que verificariam a ocorrência e me retornariam. Fui bem eloqüente. "Se vocês não me retornarem, ganharão um inimigo para o resto de suas vidas!". Estou esperando até agora esse retorno.

Eu havia imaginado que tudo isso poderia acontecer, que no fim, eu teria que voltar à assistência técnica e buscar meu monitor com cara de bobo. Mas como é amarga a impotência diante disso! Fiquei irado, desanimado. Senti-me mal. Mas já que eu não teria mais nada a perder...

São Paulo, 04/11/2006, o sábado seguinte. Ao entrar na loja da assistência técnica, pus na cara um nariz de palhaço (de verdade) e pedi meu monitor. Uma funcionária - a mesma que foi grosseira comigo - esboçou um sorriso, eu a encarei em seguida e ela baixou a cabeça se contendo. Os outros dois funcionários que ali estavam não sorriram, mas não ousaram me encarar. Fui atendido e, após receber o monitor, assinei um protocolo de recebimento e pedi-lhes um favor. Que deixassem uns panfletos, que eu trazia comigo, no balcão. É que eu disse a eles que havia feito cursos de adivinhação durante a semana, por isso pedia ajuda para divulgar minha novas habilidades (clique aqui para ler o panfleto). Agradeci e me retirei.

Eu não tenho dúvidas que eles morreram de rir depois que eu saí. Mas eu tenho dúvidas de que eles se lembrem que eles também são consumidores, de que algum dia eles estarão do outro lado do balcão, sendo feitos de palhaços. Lavei minha alma de cidadão consciente de seus direitos e deveres, mas só muita dose de propaganda negativa - contra essa assistência técnica, a Servicompo Eletrônica Ltda., e contra o fabricante, a Proview Eletrônica do Brasil Ltda. - para compensar todo prejuízo que sofri. Vejam bem, mais do que o prejuízo material, de ter perdido tempo e dinheiro indo infrutiferamente buscar meu monitor naquele dia, o que mais reclamo é o prejuízo moral, porque apesar de tudo, ainda disseram, e mantiveram, que eu deveria ter ligado antes para saber se eu poderia ir ou não buscar o monitor. Quer dizer, a partir de agora eu vou ligar mesmo, porque eu já não confio mais na competência de ninguém. Vai que para os demais prestadores de serviço, seus clientes sejam assim mesmo - um bando de palhaços e que devem se lixar se por acaso eles não são adivinhões. Se se desculpassem pela ocorrência, se me fossem compreensivos, eu não me zangaria. Iria ficar frustrado, mas saberia perdoar tal falha. Mas pelo contrário. Eles foram hipócritas, irônicos e arrogantes.

Agora é com vocês. Se algum dia já se viram em situação semelhante - passado como palhaço - então passe isso adiante. Se não, passe para a lixeira. Fazer o quê, aqui é uma democracia, não é mesmo?

segunda-feira, novembro 06, 2006

Pergunte pro Biduzão, que ele é adivinhão!

FAZ-SE ADIVINHAÇÕES

Se você quiser saber:

· Qual o parceiro(a) ideal para sua vida???
· Quais os números da Mega Sena???
· Com quantos paus se faz uma canoa???
· Quando a empresa prestadora de serviços que contratou vai fazer mudança e não vai ter expediente no dia em que mais precisar dela???

Então, SEUS PROBLEMAS ACABARAM-SE!!!

PERGUNTE PRO BIDUZÃO, QUE ELE É ADIVINHÃO!!!

Técnicas utilizadas:

Astrologia; Numerologia; Búzios; Tarô; Runas; Borra de café; Bucho de carneiro (técnica milenar utilizada pelo conselheiros de Alexandre Magno, imperador macedônio!!!); Caboclismo; Xamãnismo; Links espirituais com São Pedro (especialista em Metereologia), deus Mercado (especialista em finanças e Bolsa de Valores) e demais entidades e divindades sabichonas. Graduação na Escola Superior de Artes Adivinhatórias da Mãe Dinah com pós-graduação em cursos com os economistas do Banco Central.


LIGUE DJÁ! Ou se preferir, ACESSE DJÁ!

0800-171-0666
Rua Walter Mercado, 171